O presidente da Escola de Direito da Universidade do Minho afirmou ontem num simpósio, em Braga, que "Vivemos um momento particularmente complexo e dinâmico em que o direito em geral e o direito processual penal, em especial, nunca sentiram tanto o peso, por vezes implacável, da mediatização".
Por isso, Luís Couto Gonçalves, defende que os juristas se adaptem "para conviver com a sociedade da informação em que vivemos, com exigências novas, com ritmos de actuação mais acelerados e uma crescente curiosidade jornalística."
Rejeitou uma "política de avestruz" mas estabeleceu um limite:
"O direito não pode ser um produto de consumo, ditado por regras de mercado e condicionado por sondagens, manchetes, entrevistas ou fazedores de opinião."
As palavras são doutas e merecem reflexão.
Mas a Justiça, de facto, tem de ser pública, mais pública e mais "amiga" do povo.
Os jornalistas têm tentado fazer ambas as coisas: divulgar o que se passa nos tribunais e traduzir tudo para uma linguagem que se entenda!
Já era tempo das prosas jurídicas deixarem de ser redigidas em "Direitês" e começarem a ser escritas numa linguagem clara e perceptível a todos.
Nota: As citações foram retiradas do Público de hoje, p. 13
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